Poulenc - Concerto Órgão, Cordas e Tímbales
Música Clássica

Poulenc - Concerto Órgão, Cordas e Tímbales


  Orquestra de Câmara  

Francis Jean Marcel Poulenc
Paris, 7 de janeiro de 1900 ? Paris, 30 de janeiro de 1963

Poulenc foi um compositor e pianista francês, membro do Grupo Les Six, autor de obras que abarcam a maior parte dos géneros musicais, incluindo canção, música de câmara, oratório, ópera, música para bailado e música orquestral. O crítico Claude Rostand, num artigo do Paris-Presse de Julho de 1950, descreveu Poulenc como "meio monge, meio mau rapaz" ("le moine et le oyou"), uma etiqueta que lhe ficou associada para o resto da vida.



Poulenc aprendeu piano com a sua mãe e começou a compôr com 7 anos de idade. Aos 15 anos estudou com Ricardo Vinhes, que encorajou a sua ambição de compor e o apresentou a Satie, Casella, Auric e outros. Em 1917 a sua Rapsodie Nègre deu-lhe uma proeminência notável em Paris, como um dos compositores encorajados por Satie e Cocteau, que os designava como "Les Nouveaux Jeunes" (Os novos jovens). Mesmo assim os seus conhecimentos técnicos eram escassos - Poulenc nunca frequentou o Conservatório  - pelo que em 1920 decidiu estudar harmonia durante três anos com Charles Koechlin. mas nunca estudou Contraponto nem Orquestração. Os seus conhecimentos de forma eram intuitivos.   Em 1920 um  crítico  musical,  Henri Collete escolheu 6 destes "Nouveaux Jeunes" e chamou-lhes "Les Six"; Poulenc fazia parte deste grupo. Deram concertos juntos, sendo um dos seus artigos de fé que se inspiravam no «folclore parisiense», isto é, nos músicos de rua, nos teatros musicais, nas bandas de circo.



O ambiente parisiense da época é fielmente representado na versão de Poulenc de "Cocards" de Cocteau. Esta obra chamou a atenção de Stravinskique recomendou Poulenc a Sergei Diaguilev, sendo o resultado desta colaboração o ballet "Les Biches", no qual ele expressa a sofisticação frágil dos ano 20, uma compreeensão verdadeira do idioma do Jazz e (no adagietto) lirismo romântico que cada vez mais influenciou a sua obra.

Compôs 3 óperas, sendo a maior "Les Dialogues des Carmélites" (1953-56), baseada em acontecimentos da Revolução Francesa, e as suas obras religiosas têm um toque de êxtase como o que apenas se encontra nas obras de Haydn. Das suas obras instrumentais, o Concerto para órgão (1938) é muito original no tratamento do instrumento solista. A sua música, eclética e ao mesmo tempo pessoal, é essencialmente diatónica e melodiosa, embelezada com dissonâncias do século XX.

Obras Principais
Ópera e palco

    Les Biches, ballet (1922/23)
    Pastourelle (1927) para o ballet infantil L'Éventail de Jeanne   
    Les mamelles de Tirésias, ópera (1947)
    Dialogues of the Carmelites, ópera (1957)
    La voix humaine, ópera (1959)

Orquestral

    Sinfonietta (1947)

Concertante

    Concert Champêtre, para harpa e orquestra, (1927?1928)
    Aubade, um "Concerto Choréographique" para piano (1930)
    Concerto para 2 pianos e orquestra em ré menor (1932)
    Concerto para Órgão, Cordas e Tímbales em sol menor (1938)
    Concerto para piano (1949)

Lista Completa de Obras de Francis Poulenc:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francis_Poulenc#Obras



Este Concerto para Órgão, Cordas e Tímbales em sol menor (1938) consiste de um único movimento com 7 marcações de tempo:

                                      Andante
                                      Allegro giocoso
                                      Andante moderato
                                      Allegro molto agitatio
                                      Lento
                                      Allegro
                                      Largo.

Concerto para Órgão, Cordas e Tímbales
Pärnu Organ Festival (Estonia)
The chamber orchestra "Amo Deus" (Lithuania)
Regente: Aleksandras Simelis
Organista: Ines Maidre

20 min 50 seg
http://www.youtube.com/watch?v=B87T5BReQII




Fonte: Wikipedia



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