Anton Bruckner (1824-1896) - Sinfonia No. 7 em Mi Maior
Música Clássica

Anton Bruckner (1824-1896) - Sinfonia No. 7 em Mi Maior


Todas as vezes que quero sentir coisas grandes e com uma densidade espiritual sobrecomum, recorro costumeiramente às sinfonias de Anton Bruckner. Seu estilo não é fácil de suportar quando nos defrontamos com ele pela primeira vez. Recordo que assim que comecei a ouvi-lo julgava os seus trabalhos desnecessários e extravagantes. Ficava a evitá-lo. Questionava em outros momentos: "Para quê tudo isso?" "Ele não poderia ter simplificado nessa parte". "Aonde ele está indo?" E, de fato, Bruckner parece incansável. Vai cada vez mais longe. Eleva-se a galáxias distantes. E tornamo-nos seus passageiros nessa viagem. Mas após ouvi-lo com calma, percebi que não se trata de exagero. É o seu modo de reverenciar a Deus. Suas sinfonias são confissões espirituais. São sacramentos da alma. Era o modo que ele utilizava para se relacionar com o seu Deus. A voz velada de sua interioridade. A intimidade do seu ser. A Sinfonia de No. 7 é aquela a qual o compositor conseguiu seu maior sucesso. Ela fois escrita entre os anos de 1881 e 1883 e foi dedicada a Ludwig II da Baviera. No presente post, temos Karajan. É uma grande interpretação, repleta do espírito alemão. A edição é a Haas, de 1944. Uma boa viagem espiritual.

Anton Bruckner (1824-1896) - Sinfonia No. 7 em Mi Maior

01. I. Allegro moderato
02. II. Adagio (Sehr feierlich und sehr langsam)
03. III. Scherzo (Sehr schnell) & Trio (Etwas lang
04. IV. Finale (Bewegt, doch nicht zu schnell)

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Berliner Philharmonic
Herbert von Karajan, regente

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