Música Clássica
Carl Orff (1895-1982) - Carmina Burana
Como estou com certa pressa, resolvi deixar um pequeno trecho da wikipédia para explicar essa que é uma das obras mais populares da história. Vou a um churrasco em um lugar distante. Ouvi este baita CD hoje cedo e me senti estimulado a postá-lo. É uma das melhores gravações que já pude escutar. Traz Jochum na regência e o inesquecível Dietrich Fischer-Dieskau. "O compositor alemão Carl Orff musicou alguns dos
Carmina Burana, compondo uma cantata homônima. Com o subtítulo
"Cantiones profanae cantoribus et choris cantandae", a obra, por suas características, pode ser definida também como uma "cantata cênica". Estreou em junho de 1937, em Frankfurt e faz parte da trilogia "Trionfi" que Orff compôs em diferentes períodos, e que compreende os "Catulli carmina" (1943) e o "Trionfo di Afrodite" (1952). A cantata é emoldurada por um símbolo da Antiguidade ? a roda da fortuna, eternamente girando, trazendo alternadamente boa e má sorte. É uma parábola da vida humana exposta a constante mudança, mas não apresenta uma trama precisa. Orff optou por compor uma música inteiramente nova, embora no manuscrito original existissem alguns traços musicais para alguns trechos. Requer três solistas (uma soprano, um tenor e um barítono), dois coros (um dos quais de vozes brancas), pantomimos, bailarinos e uma grande orquestra (Orff compôs também uma segunda versão, na qual a orquestra é substituída por dois pianos e percussão). A obra é estruturada em prólogo e duas partes. No prólogo há uma invocação à deusa Fortuna na qual desfilam vários personagens emblemáticos dos vários destinos individuais. Na primeira parte se celebra o encontro do Homem com a Natureza, particularmente o despertar da primavera - "Veris laeta facies" ou a alegria da primavera. Na segunda, "In taberna", preponderam os cantos goliardescos que celebram as maravilhas do vinho e do amor(?Amor volat undique?), culminando com o coro de glorificação da bela jovem ("Ave, formosissima"). No final, repete-se o coro de invocação à Fortuna ("O Fortuna, velut luna?)". Boa apreciação dominical!
Carl Orff (1895-1982) - Carmina Burana
01. Fortuna Imperatrix Mundi - O Fortuna
02. Fortuna Imperatrix Mundi - Fortune plango vulnera
03. I Primo Vere - Veris leta facies
04. I Primo Vere - Omnia Sol temperat
05. I Primo Vere - Ecce gratum
06. Uf dem anger - Tanz
07. Uf dem anger - Floret silva nobilis
08. Uf dem anger - Chramer, gip die varwe mir
09. Uf dem anger - Reie; Swaz hie gat umbe; Chume, chum, geselle min!; Swaz hie g
10. Uf dem anger - Were diu werlt alle min
11. II In Taberna - Estuans interius
12. II In Taberna - Olim lacus colueram
13. II In Taberna - Ego sum abbas
14. II In Taberna - In taberna quando sumus
15. III Cour D'Amours - Amor volat undique
16. III Cour D'Amours - Dies, nox et omnia
17. III Cour D'Amours - Stetit puella
18. III Cour D'Amours - Circa mea pectora
19. III Cour D'Amours - Si puer cum peullula
20. III Cour D'Amours - Veni, veni, venias
21. III Cour D'Amours - In trutina
22. III Cour D'Amours - Tempus est Iocundum
23. III Cour D'Amours - Dulcissime
24. Blanziflor et Helena - Ave, formosissima
25. Fortuna Imperatrix Mundi - O Fortuna
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Berlin Deutschen Opernhauses Orchester
Deutschen Opernhauses Orchester
Deutschen Opernorchester
Eugen Jochum, regente
Dietrich Fischer-Dieskau, barítono
Gundula Janowitz, soprano
Gerhard Stolze, tenor
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