Música Clássica
O SER DA MÚSICA - três anos de existência a serviço do belo
Há três anos atrás iniciamos um projeto despretensioso - como ainda o é - com a finalidade de disseminar a beleza. A imagem inicial que me vem à cabeça é a de uma borboleta que faz o seu trabalho vivendo do belo e no belo. Ao passo que extrai nutrientes das flores que visita, ela mesma sai polinizando a natureza. Esta é uma imagem feliz para um blog pequeno e, às vezes, piegas como é O SER DA MÚSICA. Não sou um profundo conhecedor de estrutura musical, de harmonia, de notas. Não sei tocar um único instrumento. Admiro quem o faz. Trabalho próximo à Escola de Música de Brasília (EBD). Às vezes vou lá e fico ouvindo os sons produzidos pelos alunos da EBD - do piano, de um fagote, de um trompa, de um trompete, de uma harpa, de um piano, de uma bateria, de um violão ou o som melodioso de uma voz humana e me sinto bem com isso. Nasci para a música. Rubem Alves diz que quem não sabe fazer música deve se contentar em apreciar. É o meu caso. Vivo emulado pela música. A música é uma das filhas preferidas da beleza.
Uma boa música é capaz de curar uma alma aflita. E quando a música possui um forte senso de delicadeza, de carga emocional, aí a coisa fica mais densa e oportuna como é o caso da música erudita. Não sei até quando vai durar este blog. Já pensei em fechá-lo algumas vezes. Não se sabe até quando a SOPA e PIPA serão adiadas. No início deste ano, no mês de janeiro, com o fechamento do Megaupload, uma tristeza enorme me acometeu. Mas após às solicitações de muitos visitantes, acabei cedendo. Saibam que quem mais cresce com este voo polinizador sou eu.
Agradeço a todos os visitantes diários desse espaço. Peço perdão, talvez, pelos erros cometidos ou pela falta de profundidade de alguns posts. Se assim ocorrer, fixe-se na música. Ela é a principal personagem. Termino com duas citações - a primeira de Theodor Adorno e a outra de Arthur da Távola.
(1) "A música constitui, ao mesmo tempo, a manifestação imediata do instinto humano e a instância própria para o seu apaziguamento".
(2) "Música é vida interior e quem tem vida interior, jamais padecerá de solidão".
Obrigado
Carlinus
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Johannes Brahms (1833-1896) - Symphony No.4 In E Minor, Op.98
Passando por aqui para fazer a última postagem da noite. Como texto para preparação dessa monumental obra de Brahms, deixarei as palavras do visitante-ouvinte Alexandre Godoi, das quais gostei bastante: "Meu prezado, boa noite. Sou frequentador assíduo...
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Anton Dvorak (1841-1904) - Cello Concerto In B Minor, Op. 104, B. 191 E Johannes Brahms (1833-1897) - Double Concerto For Violin And Cello In A Mino
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O Ser Da Música: Dois Anos De Existência
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Johannes Brahms (1833-1897) - Sinfonia No. 1 Em Dó Menor, Op. 68, Abertura Trágica, Op. 81 E Abertura Para Um Festival Acadêmico, Op. 80
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